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Aconteceu em 2014

 

Alterações vertebrais em crianças com paralisia cerebral

Resultante da colaboração entre a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e a Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) realizou-se um estudo epidemiológico, com o objetivo de descrever a prevalência de escoliose numa população de crianças com Paralisia Cerebral e analisar a relação entre escoliose, ângulo de Cobb, função motora (GMFCS) e tipo de Paralisia Cerebral. Este estudo foi realizado numa população de 157 crianças, entre os 6 e 12 anos de idade, seguidas em consulta de Fisiatria no Centro de Reabilitação da APPC.
Do estudo resultam as seguintes conclusões: as crianças GMFCS nível V e tetraplegia têm maior probabilidade de desenvolver escoliose. Dada a elevada prevalência de escoliose nas crianças com GMFCS V, este estudo mostra a necessidade de todas serem rastreadas, pelo menos, após os 6 anos.
Este estudo e os resultados obtidos foram apresentados no Seminário Internacional, realizado pela APPC em Maio de 2013 e publicados em artigo científico na revista Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, disponível no sítio www.rpot.pt (Volume 21, Fascículo III, p341 a p348).

 

Isabel Vieira (Diretora Clínica do Centro de Reabilitação) 
Janeiro 2014