Sigla APPC

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Aconteceu em 2014

 

Mensagem do Presidente

“CRESCER NA EXCELÊNCIA SUSTENTADOS NO SABER”

2014/2016

 

Pretende-se que a Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) incorpore o princípio da renovação dos Órgãos Sociais – Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal. Assim, a Direção, procurou estimular um processo de desenvolvimento interno de sucessão na liderança da Instituição. Todavia, pretende-se que o rejuvenescimento da liderança seja um princípio inalienável, doravante. A proposta de constituição destes Órgãos Sociais e o modelo de governação da APPC para este triénio, incorporam esta preocupação de médio e longo prazo, bem como o princípio já assumido pela Instituição na equidade da composição da Direção e restantes Órgãos Sociais, onde os autores representativos têm competência para gerir uma causa entre as causas.
O triénio (2014/2016), traz-nos uma maior responsabilidade não só pela atual conjetura económico-social, mas também, pelo reconhecimento externo alcançado, quer a nível da certificação de Excelência, quer a nível dos Stakeholders, implicando o esforço e empenho de todos no caminho a seguir, em busca de novas formas de sustentabilidade financeira.
Organizações como a APPC fizeram um longo percurso no sentido de se imporem como entidades de referência sobre áreas que lhes competem. Para o sucesso desta intenta é decisivo o envolvimento dos seus associados, quer a nível da representatividade junto de organizações de e para deficientes, quer junto de entidades do poder local e/ou central. Mas tanto maior será o impacto da missão da APPC, quanto mais organismos e outras entidades, novos potenciais associados e mecenas, formos capazes de angariar, para que sejam realmente efetivados os interesses das pessoas com paralisia cerebral e resolvidas as suas reais necessidades.
Porém, é para isso fundamental, garantir que o potencial humano da APPC é cada vez mais um fator de referência, potenciando a formação e a investigação, bem como a contínua qualificação dos colaboradores, técnicos e não técnicos, que garantam a qualidade no desempenho dos serviços.
O reconhecimento da nossa imagem institucional terá que passar pelo envolvimento e participação em áreas de investigação científica, em sintonia com a melhor ciência da academia portuguesa, que preconize a modernização das intervenções, em todas as áreas da prestação de apoio.
Mas deve passar também pelo desenvolvimento de novos produtos, apostando no movimento empreendedor do terceiro setor, concretizando o potencial efetivo de competências, dos jovens adultos com paralisia cerebral.
Criar e reforçar vínculos, entre a APPC e os seus associados, famílias, amigos e todos os parceiros, atuais e potenciais, é seguramente outra linha de força deste triénio. Esta será consubstanciada numa comunicação melhor, mais atenta, constante e atualizada, garantindo que o que faremos e os resultados obtidos serão mais conhecidos, mais participados e por isso mais efetivos.
Finalmente, no seu percurso histórico, a APPC tem registado a vontade incansável de agarrar o futuro, de diversificar os seus serviços e de diferenciar a sua forma de atender. Portanto, neste triénio será crucial, focalizar a energia em novos projetos, que garantam outras formas de crescimento.
Assim, e ao recandidatar-me para mais um mandato, acredito que a APPC possa vir a ter um crescimento constante, afirmando-se junto da sociedade como a Instituição de causas, para pessoas e com as pessoas, desmistificando o conceito de Instituição que apenas presta serviços e/ou produtos, por oposição ao crescente reconhecimento como movimento social empenhado, participativo e participado.

 

O Presidente da Direção

Abílio Manuel Saraiva da Cunha