Baile de Máscaras da APPC
No dia 13 de fevereiro realizou-se Baile de Máscaras da APPC na Panmixia, Cace Cultural do Porto, e contou com a presença de clientes e familiares de todos os serviços. Nesta festa, tivemos um concurso de máscaras com o tema “Amor”, escolhido pelos clientes. Concorreram sete grupos constituído por clientes e colaboradores: os Cara Metade, os Teia do Amor, os Histórias do Amor, os Espalha Beijinhos, os Amorosos, os Rainha da Mentira e os da Luta. Houve um júri que votou para escolher as melhores participações, sendo que, em 1.º lugar ficaram os Amorosos, tendo conquistado a participação gratuita numa atividade de animação do CAAAPD. Em 2.º lugar ficaram a Rainha da Mentira, que ganharam um almoço surpresa. E em 3.º lugar ganharam os da Luta, que receberão um álbum fotográfico de todo o evento. A seguir ao concurso houve um lanche, com bolos variados e bebidas.
Também a Villa Urbana da APPC comemorou o Carnaval
No dia 16 de fevereiro iniciámos o dia percorrendo as ruas de Valbom, escoltados pela polícia de forma a estarmos bem segurinhos nos diferentes disfarces carnavalescos. Este ano, a pedido de todos, transformámos o refeitório numa discoteca onde não faltou a bola de espelhos, as decorações preparadas pelos colaboradores e a diversidade de disfarces e máscaras dos mais pequenos aos mais graúdos. Para animar a tarde, preparámos uma aula de dança. Agradecemos ao professor Zurk que simpaticamente não recusou o nosso convite e conseguiu, com a sua energia, contagiar tudo e todos.
Aniversário da Unidade Residencial
No dia 21 de fevereiro, Residentes, Auxiliares, Equipa Técnica, Voluntários e Direção, juntaram-se para comemorar os 10 anos da abertura da Unidade Residencial Villa Urbana. A concretização do sonho dos pais, resultou na construção do conjunto de casas onde vivem atualmente 32 pessoas, sendo a autonomia e a autodeterminação pilares para uma Paralisia Cerebral plena de vida.
A noite foi vivida com muita emoção e recordações destes 10 anos.
Festa da primavera no Centro de Reabilitação da APPC
Foi no dia 21 de março que a APPC assinalou o arranque na primavera com a organização de uma festa no seu Centro de Reabilitação para todos os seus clientes, familiares e amigos.
Organizada pelos Grupos de Ajuda Mútua da APPC, a festa da primavera contou com música, jogos tradicionais e muita diversão à mistura. A aula de Tai Chi, com a colaboração do Professor Rui Valente, e o karaoke foram dois pontos altos do evento, abrilhantados com os magníficos desempenhos dos clientes e seus familiares.
Estes momentos de convívio são fundamentais no processo de integração dos clientes, na troca de experiências, contactos e acima de tudo na promoção do espirito de entreajuda e de pertença.
Programa de cultura e lazer para pessoas com deficiência 2015
Em 2015 arrancou mais uma edição do Programa de Cultura e Lazer para Pessoas com Deficiência promovido pelo Centro de Atendimento, Acompanhamento e Animação para Pessoas com Deficiência da APPC (CAAAPD).
Porque as iniciativas estão aí e todos deveriam ter a oportunidade de as usufruírem, a APPC desenvolveu um serviço que possibilita o acesso a concertos, workshops, viagens e várias outras experiências, com a necessária segurança e conforto, especificamente para as pessoas que, por um ou outro motivo, necessitam de transporte adaptado e/ou apoio de um cuidador.
De entre as várias iniciativas destacamos o acesso seguro e confortável ao tradicional desfile carnavalesco em Ovar em fevereiro, o concerto da emblemática Ivete Sangalo em Guimarães no mês de março e dos energéticos Expensive Soul em concerto no Coliseu do Porto no mês de maio. Também as viagens previstas foram várias: desde as escapadelas de fim-de-semana à Serra da Estrela ou á Figueira da Foz, até à visita a Santiago de Compostela.
Atletas da APPC sagram-se Campeões de Portugal de Boccia 2015
No dia 30 de maio decorreu o Campeonato de Portugal de Boccia nas categorias de Pares BC3, Pares BC4 e Equipas BC1-BC2 no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.
A APPC sagrou-se campeã de Portugal nas categorias de Equipas BC1-BC2 com os atletas Abílio Valente, João Paulo Fernandes e Nelson Fernandes e na categoria de Pares BC4 constituída pelos atletas Fernando Pereira e Manuel Henrique.
Os atletas da APPC também conseguiram sagrar-se vice-campeões nas categorias Equipa BC1-BC2 com os atletas Artur Silva, João Lomar, Joana Sousa e Ricardo Moutinho, e em Pares BC3 com os atletas Armando Costa, Avelino Andrade e Tiago Teixeira.
Parabéns a todos os atletas!
B) Atividades de autonomia e de empoderamento
Como recuperar mesas se torna importante nas atividades de desenvolvimento de competências
Os Centros de Atividades da APPC Porto - CAO Delfim Maia e CAO Maceda - promovem, entre outras atividades, a realização da oficina de carpintaria com o objetivo de estimular o trabalho em equipa, desenvolver competências individuais e promover as capacidades de auto realização.
Nesta oficina os clientes aprendem especificamente a realizar: 1. medições e traçagens; 2. operações de transformação; 3.operações de montagem e acabamento; 4. operações de limpeza e manutenção de ferramentas e máquino- ferramentas; 5.identificar e aplicar procedimentos e regras de higiene e segurança.
Sempre sob a orientação do terapeuta ocupacional, as tarefas são graduadas e adaptadas de forma que o participante as consiga desempenhar, sem ajuda de terceiros. É, assim, um trabalho de equipa que demonstra as capacidades de realização dos nossos clientes e revela a evolução das competências adquiridas desde que iniciamos este projeto no final do ano de 2013.
Clientes do Centro de Atividades Ocupacionais da APPC deixam-nos orgulhosos.
No dia 28 de março, clientes do CAO Delfim Maia participaram na Gincana a Cavalo organizada pelo Poney Club do Porto. Este momento marca a apresentação pública daquele que é o trabalho de hipoterapia desenvolvido ao longo do ano através de treinos semanais deste CAO da APPC. A concentração e empenho demonstrados pelos nossos clientes deixaram-nos muito orgulhosos.
Gerar Inclusão – Campo de Férias
Terminou, no passado dia 17 de julho, o projeto “Gerar Inclusão” – Campo de Férias levado a cabo pela equipa do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) da APPC e cofinanciado pelo Programa de Financiamento a Projetos do Instituto Nacional de Reabilitação, I.P. Foi num ambiente de festa que clientes, famílias e técnicos assinalaram o final de quatro semanas dedicadas à promoção de novas experiências em variados contextos. A festa de encerramento contemplou um momento musical que reuniu os diferentes serviços da Villa Urbana, ao qual se seguiu uma emotiva largada de balões e um lanche-convívio, aproximando assim todos os presentes.
Os testemunhos dos pais e encarregados de educação das crianças e jovens que participaram no Campo de Férias revelaram que 81% destes demonstra total satisfação com a sua realização. Destacaram a importância do mesmo como iniciativa de retaguarda familiar e oportunidade de promover a participação em diferentes contextos sociais, potenciando assim uma inclusão mais efetiva. Foi ressalvada também a necessidade de ser dada continuidade a este tipo de projetos, bem como o alargamento do seu período de funcionamento. 95% dos pais e encarregados de educação demonstrou-se totalmente satisfeito com a confiança na equipa técnica e 88% manifestou estar totalmente satisfeito com a diversidade de atividades proporcionadas.
Como balanço final, é possível afirmar-se que este projeto constituiu uma mais-valia efetiva para a participação dos alunos com necessidades educativas especiais em diferentes contextos de vida, trazendo mais cor a este verão.
C) Atividades de informação e formação
Workshop “Dietas Pastosas e Gostosas” para pais e outros cuidadores
Foi no dia19 de março, no Centro de Reabilitação da APPC, que o Gabinete de Nutrição e a Academia de Pais organizaram o workshop “Dietas Pastosas e Gostosas” dirigido aos pais e cuidadores de pessoas com paralisia cerebral e com dificuldades de mastigação e/ou disfagia. Pretendeu-se contribuir com soluções para diversificar a alimentação, mantendo sempre as qualidades saudáveis e nutritivas necessárias em cada alimentação.
Foi um workshop muito participado quer pela afluência de público, quer pelo debate e esclarecimento de dúvidas que se registou.
É nosso objetivo partilhar conhecimentos e ajudar os pais e cuidadores a encontrar alternativas de refeições saudáveis, em detrimento daquelas que são muito usadas, apesar de menos saudáveis, tais como papas lácteas, produtos açucarados ou sumos industriais.
Residentes da Villa Urbana partilharam em Viseu a sua experiência
A Associação de Paralisia Cerebral de Viseu organizou o workshop “Capacitar para a autonomia”, sobre a temática das residências autónomas, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e de acordo com o plano de ação do CLAS-Conselho Local de Ação Social de Viseu.
A Associação do Porto de Paralisia Cerebral foi convidada a participar neste workshop com vista à partilha da experiência e conhecimentos adquiridos com a nossa Unidade Residencial Villa Urbana, a funcionar há 12 anos. A APPC fez-se representar pela Diretora Técnica e de Serviços da APPC Gondomar, Liliana Araújo, e pelos residentes da Villa Urbana - Inês Braga e Luis Bamonde, que partilharam a sua experiência pessoal e os seus pontos de vista relativamente às questões do empoderamento e da autodeterminação.
Ensinar e aprender sobre a paralisia cerebral
Os residentes da Villa Urbana reuniram-se com as crianças do Centro de Atividades de Tempos Livres (que funciona no mesmo equipamento da APPC) para ensinar e aprender mais sobre paralisia cerebral. Durante quase duas horas, cruzaram-se histórias e vivências, desmistificaram-se preconceitos e responderam-se a perguntas. As crianças, com muita atenção, ouviram a Inês numa descrição informal sobre a paralisia cerebral e alguns dos residentes presentes contaram as suas histórias de vida, falaram sobre as suas ocupações, profissões, práticas desportivas, acessos a comunicação, formas de expressão, levando todos os presentes a refletir sobre as mais variadas formas que a paralisia cerebral pode assumir, nomeadamente em termos de autonomia. A primeira pergunta surgiu de imediato: “Inês, a minha mãe tem diabetes, ela também tem um problema! Será que foi ao nascer e não sabia?”. Nesse momento a Elisabete, também ela residente, tinha acabado de chegar das compras. Trazia consigo vários sacos pendurados na cadeira de rodas elétrica, e claro, teve logo que explicar como fazia para conseguir colocá-los assim em tão precário equilíbrio: ”Eu também ando, eu faço tudo. O meu problema é mesmo o equilíbrio e não me perceberem muito bem quando falo”. No olhar das crianças passou um misto de espanto e de admiração.
O Vasco foi a casa buscar um álbum de fotografias e passou-o às crianças para que vissem as várias atividades que conseguia, tendo surpreendido todos os presentes com a técnica de lavagem do carro. A Patrícia disse “Olá” a todos, apontando para a sua tabela de comunicação com o nariz. Logo todos quiseram explorar esta tabela, procurando formular frases completas por recurso aos símbolos que ali se viam.
O Palmério, também residente na Villa, mostrou fotografias do seu último móvel. Admiradas as crianças perguntaram: “Como conseguiste fazer isto? Um Móvel?”
O Vítor Aureliano, veio para a frente e deu um testemunho acerca das suas atividades e competições em tricicleta. Foi sem dúvida um final de tarde muito rico para todos, e seguramente as suas perspetivas serão diferentes quando, no dia seguinte, as crianças do ATL voltarem a cruzar-se com os residentes a regressarem às suas casas.Na Villa Urbana da APPC todos ficaram mais sábios e atentos relativamente à defesa da diversidade humana.
D) Atividades de capacitação para a auto-determinação
XIV edição do festival EXTREMUS - participação pela arte
Decorreu no passado mês de outubro, no CACE Cultural do Porto, a 14.ª edição do Festival Internacional Extremus - participação pela arte, com sessões artísticas protagonizadas por pessoas com deficiência, num total de 13 grupos de teatro, música, dança e performance, contabilizando 123 pessoas entre atores, bailarinos, músicos e performers.
De uma forma geral todos os espetáculos apresentados no âmbito deste Festival tiveram a sala esgotada. O Festival contou com cerca de 1.200 espectadores.
Com organização a cargo da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) através do seu grupo de teatro “Era uma vez…Teatro”, este festival é cofinanciado pelo Instituto Nacional de Reabilitação, contando com o apoio do Teatro Nacional S. João, Teca, Tipar, Fundação José Rodrigues e Panmixia.
Pretendeu-se, com a organização de mais uma edição deste festival, dar oportunidade e visibilidade a grupos amadores e profissionais que desenvolvam o seu trabalho com pessoas com deficiência, tendo sempre como eixo de programação a apresentação de novas linguagens artísticas e a criação de parcerias.
Sendo um dos principais objetivos deste Festival a divulgação e promoção das atividades artísticas das pessoas com deficiência, podemos afirmar que os resultados superaram as nossas expectativas, não só pela forte adesão do público e repercussão nos mass media, como principalmente pelo nível de satisfação demonstrado pelas instituições/companhias/grupos envolvidos que o quiseram manifestar junto da APPC, enquanto entidade organizadora, através de testemunhos diretos e escritos. Terminámos o Festival com a sensação de missão cumprida. O Extremus é dirigido a públicos das mais diversas faixas etárias e pretendeu reunir no Porto aquilo que de melhor se faz nas artes do palco com os profissionais e amadores com deficiência. É também um festival internacional com uma forte componente educativa e de formação, na medida em que incluiu no seu programa uma componente vocacionada para os mais novos, particularmente o público escolar. Tratou-se do Extreminhus com apresentações durante as manhãs.
É, assim, nosso objetivo caminhar no sentido de afirmar o Extremus como um Festival de referência e de excelência na área da deficiência.
Qualificação de pessoas com deficiência ou incapacidade
Formação financiada.
Arrancaram no mês de outubro dois novos cursos profissionais cuja responsabilidade formativa é da APPC: Curso Profissional de Assistente Administrativo(a) com equivalência ao 9.º ano de escolaridade - Dupla certificação Escolar e Profissional, e uma duração de 3.600h. Curso Profissional de Operador(a) de Armazém - Certificação Profissional, este com duração de 2.900h.
Cada Curso conta com 10 formandos com paralisia cerebral e outras incapacidades e irão prolongar-se por 2016.
Festa de S. João na Villa
Foi a Comissão de Residentes que planeou, preparou e convidou para um magnífico jantar convívio, os seus familiares e amigos, jantar onde não faltaram as sardinhas e fêveras grelhadas, o caldo verde e pimento assado, mas também o tradicional baile de S.João com música ao vivo pelo Professor Indy e com o apoio logístico da equipa técnica e os voluntários da APPC.
São estes momentos que fazem da Villa Urbana não apenas uma unidade residencial, mas um verdadeiro espaço comunitário para os moradores, onde a camaradagem, cumplicidade, autonomia e partilha fazem inveja a qualquer condomínio.
A academia de pais acolhe, integra e informa as famílias e cuidadores na appc
A “Academia de Pais”, destinada a pais, cuidadores informais e outros familiares das pessoas com Paralisia Cerebral, encontra-se em funcionamento no Centro de Reabilitação da Associação do Porto de Paralisia Cerebral desde setembro de 2011.
Com este projeto pretendemos contribuir para um adequado acolhimento de todos os clientes, facilitando o processo de integração das famílias e dos cuidadores na APPC e facultando informações e esclarecimentos sobre os serviços que estão disponíveis. Para tal, de dois em dois meses, são dinamizadas sessões com grupos de pais e cuidadores dos clientes acolhidos no Centro de Reabilitação da APPC.
Simultaneamente são organizadas sessões (in)formativas, cuja a audiência já contabiliza cerca de 300 pessoas, sobre os direitos, deveres e evidências científicas relacionadas tanto com a intervenção como a investigação na área da Paralisia Cerebral, promovendo desta forma um processo de decisão mais livre e consciente sobre cada projeto de vida, cumprindo assim a missão da APPC enquanto parceiro do processo de mudança e da autodeterminação.
Mais de mil alunos assistiram ao espetáculo “o sol e a lua”
Durante os seus dezassete anos de existência o “Era uma vez…teatro” - companhia de teatro da APPC - percorreu muitos caminhos. Sempre com o objetivo de servir a cultura e a arte, contribuindo ainda para a divulgação das capacidades da pessoa com deficiência.
Dirigido ao público infantil estreou o espetáculo “O Sol e a lua”, que tem vindo a ser um sucesso junto das crianças do 1.º ciclo, um espetáculo muito interativo, onde todas as crianças querem participar.
No final dos espetáculos todas as curiosidades das crianças são respondidas pelos clowns de serviço.
Quando a diversão pode vir acompanhada de aprendizagem, então, a sensação é de dever cumprido!