Sigla APPC

Inovação, Investigação e Desenvolvimento

a) aproximar parceiros estratégicos :

 

Por uma educação para todos

De uma Educação Inclusiva, responsiva às necessidades de todos no geral e das crianças e jovens com deficiência em particular, surgiu a necessidade de serem criadas respostas de suporte, em contexto escolar. Os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) apresentam-se como parceiros privilegiados, com o propósito de habilitar e capacitar os contextos educativos em prol do desenvolvimento dos potenciais, expectativas e necessidades de apoio das crianças e jovens com Necessidades Especiais de Educação (NEE).

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De uma Educação Inclusiva, responsiva às necessidades de todos no geral e das crianças e jovens com deficiência em particular, surgiu a necessidade de serem criadas respostas de suporte, em contexto escolar. Os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) apresentam-se como parceiros privilegiados, com o propósito de habilitar e capacitar os contextos educativos em prol do desenvolvimento dos potenciais, expectativas e necessidades de apoio das crianças e jovens com Necessidades Especiais de Educação (NEE).

O estudo de avaliação externa dos CRI, desenvolvido em 2014 pelo Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG) e encomendado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), evidenciou que os CRI apresentam-se como um “pilar fundamental para a implementação do modelo de educação inclusiva”, sendo este modelo considerado um “adquirido civilizacional inquestionável”. Evidenciam, porém, que as “dinâmicas atuais de contratualização e disponibilização dos apoios prestados pelos CRI poderão estar a afetar de forma significativa a operacionalização do modelo de educação inclusiva e seus resultados”, alertando para os reduzidos tempos de intervenção e a aprovação tardia dos Planos de Ação (PA). As recomendações decorrentes deste estudo focaram a universalidade da educação, com o suporte efetivo a todos os alunos com NEE, a necessidade de transparência dos critérios de atribuição dos apoios, a revisão do modelo de financiamento, contemplando o apoio às famílias e o alargamento à comunidade, entre outros.
A este estudo seguiu-se a imprescindível necessidade, expressa por todos que se envolvem diariamente na defesa de uma educação mais inclusiva, de um guia orientador das boas práticas dos profissionais envolvidos e orientador das parcerias entre as instituições certificadas como Centros de Recursos para a Inclusão e os Agrupamentos de Escola.
Este guia foi produzido ainda durante 2015, sob encomenda da Direção Geral de Educação e nele participaram os profissionais da APPC que nos últimos sete anos têm vindo a desempenhar as suas tarefas no âmbito do CRI APPC. Em complemento ao guia, foram igualmente produzidas com a colaboração da APPC as brochuras “O fisioterapeuta em contexto escolar”, “O terapeuta da fala em contexto escolar”, “O psicólogo em contexto escolar” e “O terapeuta ocupacional em contexto escolar”.

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1.ª Edição do Prémio José C. Pinto Viana entregue no dia nacional da paralisia cerebral

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Foi no Dia Nacional das Pessoas Com Paralisia Cerebral - 20 de outubro, que decorreu a cerimónia de entrega do prémio José C. Pinto Viana atribuído no âmbito do concurso de ensaios “O direito à autodeterminação das pessoas com deficiência”, cuja organização esteve a cargo da Associação do Porto de Paralisia Cerebral com a supervisão científica da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa e o Alto Patrocínio da Assembleia da República Portuguesa.

O prémio - de cinco mil euros - e a publicação do ensaio graduado na revista da FDUP, foi atribuído a Maria Cristina Marques Ferreira Simões, que frequenta o doutoramento de Ciências da Educação, na especialidade de Educação Especial, na Universidade de Lisboa (Faculdade de Motricidade Humana).

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Seminário | Re|Pensar a escola - parcerias para a inclusão

foto NoticiaA Associação do Porto de Paralisia Cerebral organizou o 1.º Encontro Nacional de Agrupamentos de Escola/Escolas e Centros de Recursos para a Inclusão. O encontro decorreu no dia 16 de setembro no Auditório da Auditório da Escola Secundária do Cerco e contou com a participação de cerca de 200 pessoas, entre alunos com e sem necessidades especiais de educação, docentes do ensino regular e especial, técnicos e coordenações das equipas CRI e membros de diversas instituições. Destaque-se, como nota menos positiva, a fraca adesão dos pais, dos Diretores dos Agrupamentos de Escola e dos docentes titulares de turma, elementos cujas presenças serão essenciais em futuros encontros, de modo a alargar e alinhar a ação de todos os intervenientes no processo de inclusão dos alunos na vida escolar e social, independentemente das suas necessidades individuais. Foram palestrantes, entre outros, um dos membros do Comité Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas, o búlgaro László G. Lovászy, a Diretora de Serviços na Direção-Geral da Educação Filomena Pereira e a Diretora-adjunta da Agência Europeia para o Desenvolvimento em Necessidades Especiais de Educação, Victoria Soriano. Presidiu à Sessão de Encerramento o então Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Dr. Fernando Reis.

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17.ª Edição da Arte na Leira incluiu os trabalhos dos nossos residentes e artistas António Gaspar e Sara Cruz

foto NoticiaNo dia 18 de julho, o Presidente da APPC esteve presente na inauguração da 17ª edição da “Arte na Leira”, onde figuraram trabalhos de António Gaspar e Sara Cruz, residentes da Villa Urbana da APPC e participantes do workshop de Pintura com Recurso às Tecnologias, promovido pela APPC Animação, sob orientação dos artistas João Santos e Raquel Ferreira.
Esta presença surge depois de, no dia 16 de julho, a APPC ter inaugurado a exposição dos trabalhos resultantes do referido workshop e cuja qualidade das pinturas levou a que estes dois participantes fossem convidados a expor na presente edição da “Arte na Leira”.
Organizada pelo pintor Mário Rocha, a “Arte na Leira” é uma mostra de artes que acontece na aldeia de Arga de Baixo, em pleno coração da serra de Arga, em Caminha.

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APPC presente em debate na Assembleia da República

foto NoticiaDecorreu, no dia 27 de maio, na Assembleia da República, a Conferência sobre Centros de Recursos para a Inclusão, da responsabilidade do Grupo de Trabalho da Educação Especial, pertencente à 8.ª Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura e que foi dinamizada pela sua Coordenadora, a Deputada Margarida Almeida.
A APPC fez-se representar, tendo tido a oportunidade de partilhar as conclusões do I Encontro Nacional de CRI, que recentemente organizou no Porto. Nesta breve comunicação teve ainda a oportunidade de realçar a urgência de se aprofundar uma reflexão acerca do impacto do CRI no contexto educativo e no que significa a inclusão enquanto a capacitação de todos os elementos constituintes da comunidade educativa - alunos, pais, professores, auxiliares e direções escolares, enquanto cidadãos mais respeitadores da diversidade humana e da igualdade de oportunidades. Congratulámo-nos com a participação de tantos interessados pela matéria da educação inclusiva e deixámos o desafio de rever a qualidade da educação especial e da escola pública, nomeadamente no que respeita ao desenho dos currículos específicos individuais e aos critérios de seleção e ao funcionamento das Unidades de Apoio Especializado a alunos com multideficiência.

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I Encontro Nacional de Centros de Recursos para a Inclusão CRI

“Reflexão: passado. Presente. Que futuro?”

 

foto NoticiaNo dia 8 de maio, pela primeira vez a nível nacional, reuniram-se em encontro nacional os centros de recursos para a inclusão (CRI), organizado pela Associação do Porto de Paralisia Cerebral, no espaço
“atmosfera m” do Montepio Geral, no Porto.
Estiveram presentes 34 destes centros de recursos para a inclusão, com 99 participantes (fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, psicomotricistas, coordenadores de serviço, direção técnica, técnicos de acompanhamento de planos individuais de transição e técnicos superiores de educação). O encontro organizou-se em torno de seis conversas temáticas, cada uma com respetivo moderador. Estiveram ainda presentes os membros da comissão de acompanhamento dos CRI do Ministério da Educação, a Presidente da Direção da Federação das Associações de Paralisia Cerebral, o Presidente da Direção da Associação do Porto de Paralisia Cerebral, a Deputada Coordenadora do Grupo de Trabalho da Educação Especial da Assembleia da República, o Subdiretor da Direção Geral da Educação e o Diretor da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares.

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Appc integra o mapa de inovação e empreendedorismo social

Foi no dia 21 de janeiro, em sessão que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, que a Associação do Porto de Paralisia Cerebral recebeu o Certificado de Reconhecimento enquanto instituição de Elevado Potencial de Empreendedorismo Social.
Nesta conferência, que contou com a presença do Ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, do Presidente da Portugal Inovação Social, Filipe Santos, de Graça Carvalho, do Gabinete do Comissário Europeu para a Inovação, do Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, do Presidente da Fundação EDP, António de Almeida, e da fundadora da Associação Saúde Criança (Brasil), Vera Cordeiro, foram destacadas 130 iniciativas de inovação e empreendedorismo social eleitas pelo MIES como boas-práticas de inovação e empreendedorismo social.

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Concurso eSkills for Jobs 2015!

Enquanto membro da Rede TIC e Sociedade (http://www.ticsociedade.pt/redetic), a APPC apoiou a divulgação do Concurso eSkills for Jobs 2015! - Campanha eSkills for Jobs, da responsabilidade da Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P.
Segundo a organização, este concurso teve por objetivo sensibilizar os cidadãos para a oportunidade que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) representam ao nível da empregabilidade.

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APPC participa no projeto europeu SEFORIS

foto Noticiafoto NoticiaO projeto SEFORIS tem por objetivo identificar o contributo e papel das empresas sociais no desenvolvimento de uma sociedade que se quer cada vez mais inclusiva e inovadora. A convite da Universidade de Aveiro, parceira deste projeto, a APPC concedeu duas entrevistas de fundo a juntar às pretendidas 1.000 entrevistas a diretores de empresas sociais em sete países da Europa, China e Rússia. Pretende-se com o Projeto SEFORIS, que teve início em janeiro de 2014 e se prolonga até abril de 2017, analisar 25 casos de estudo, constituir uma base de dados de 1.000 empresas sociais de nove países diferentes e criar uma comunidade online, que reunirá académicos, empreendedores sociais e outros experts na área.
As entrevistas à APPC para recolha de informação foram elaboradas em duas etapas subsequentes, tendo sido partilhadas diversas informações sobre a APPC, nomeadamente sobre a missão, a visão, os valores e os serviços, sobre o Presidente da Direção, enquanto responsável máximo pela aplicação dos princípios de atuação da Associação, sobre a organização interna, e diversos aspetos relacionados com o desenvolvimento e inovação na APPC, entre outros assuntos.

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Parcerias para ambientes mais inclusivos em parceria com o Colégio Alemão do Porto

foto NoticiaNa premissa de fomentar o interesse e a abertura para novas parcerias, a APPC lançou o desafio ao Colégio Alemão do Porto, para que pudessem estabelecer pontes entre si, complementando os serviços que atualmente prestam, na ambição de potenciar ambientes facilitadores da inclusão. Trata-se isto de não considerar a inclusão como um acontecimento ou conceito em si, mas antes como uma forma de estar, aceitar, conhecer e reconhecer as mais valias da diversidade humana.
Por tal, é nossa convicção que os programas e projetos educativos devem ser sempre inclusivos, porque aceitam e valorizam essa diversidade.
Deste modo, para uma aproximação entre as entidades, indispensável para a criação/manutenção destes ambientes inclusivos, foi promovida uma visita institucional de elementos do corpo docente do Colégio Alemão, ao Centro de Reabilitação e Villa Urbana.
Houve oportunidade para se trocarem ideias, experiências e práticas, bem como, delinear algumas estratégias no sentido de se desenvolverem iniciativas durante este ano letivo no âmbito do plano de atividades em vigor nas instituições, preconizando a inclusão.

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APPC participa na sessão plenária do Conselho Local de Ação Social do Porto

Conscientes da importância de uma efetiva rede social e nas mais valias que as instituições sociais e seus clientes possam usufruir das sinergias daí resultantes, a Associação do Porto de Paralisia Cerebral fez-se representar na 21.ª sessão plenária do Conselho Local de Ação Social do Porto (CLASP), que decorreu no passado dia 5 de junho no Teatro Municipal Rivoli.
Nesta sessão, dinamizada pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto e presidente da CLASP, Dr. Rui Moreira, tivemos oportunidade de analisar e aprovar o relatório final do contrato local de desenvolvimento social + SPIDES - Soluções Participadas de Inclusão e Desenvolvimento Social; analisar e aprovar as alterações propostas ao regulamento interno do próprio CLASP e votar favoravelmente à integração de 16 novas instituições.
Com esta nova estruturação, e com a nova dinâmica expressa pela Câmara Municipal do Porto, acreditamos que existem as condições necessárias para a revitalização da rede social e para um trabalho social efetivo em prol de todos.

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APPC participa na sessão plenária do Conselho Local de Ação Social do Porto

foto NoticiaO Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) visa promover, em territórios específicos, a concertação estratégica e operacional entre parceiros, orientada para o empreendedorismo e a criação de postos de trabalho, em coerência com o Acordo de Parceria – Portugal 2020 - e no quadro da prossecução dos objetivos da Estratégia Europa 2020.
A Frente Atlântica é uma plataforma supraconcelhia que integra entidades de três municípios, Matosinhos, Gaia e Porto, que se propõem à análise dos problemas sociais complexos das freguesias de Bonfim, Campanhã, Senhora da Hora e São Mamede, Avintes e Oliveira do Douro, e à definição de uma estratégia comum.
Ao longo desta semana realizaram-se quatro workshops temáticos, cada um em torno de um eixo estratégico: desempregados, sobretudo de longa duração; crianças e jovens com problemas de insucesso, absentismo e abandono escolar; pessoas com perfil de empregabilidade difícil ou inempregáveis; Empreendedorismo - pessoas com iniciativa empresarial.
A APPC colaborou ativamente na identificação de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças, e definição de objetivos estratégicos de atuação.
No dia 23 de julho teve lugar a assembleia geral de parceiros para análise e revisão da candidatura à segunda fase deste projeto.

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APPC participou no seminário de encerramento da 2ª edição do Programa MAIS

foto NoticiaFinanciado pelo Programa Cidadania Ativa da Fundação Calouste Gulbenkian, este programa tem por objetivo o fortalecimento da capacidade:
i) De ação das Organizações Não Governamentais, aumentando a eficácia e sustentabilidade das respostas sociais aprestadas e;
ii) De adaptação a novos modelos de colaboração entre o sector público ajustados aos desafios socioeconómicos atuais.
O Projeto constitui uma parceria entre a UDIPSS-PORTO, a TESE – Associação para o Desenvolvimento, a Católica Porto Business School e a Accenture e prevê a realização de Formação Executiva, organizada em quatro módulos, de Consultoria, de Task Forces e de um Estudo de Caso. A convite da comissão de organização, estivemos presentes em dois painéis, partilhando a experiência da APPC na gestão de pessoas e os resultados, já possíveis de serem medidos, decorrentes da consultoria com a Accenture.
Já durante este ano, a APPC implementou determinadas medidas e fez a revisão de processos com vista a otimizar a atual forma de gestão do seu capital humano e, para além disso, promover a disseminação destas estratégias pelas diferentes instituições do 3.º setor.

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APPC participa no “I Encontro Família e Educação: respostas locais / desafios universais”.

Ao aceitar o convite dirigido pelo Agrupamento de Escolas do Cerco para participar no painel “Riscos e Resposta da Saúde em Campanhã”, a APPC considerou ser mais uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento local de base comunitária.
Com efeito, através da divulgação dos nossos serviços e projetos específicos pensados numa perspetiva de extensão comunitária, abrimos portas para o envolvimento da comunidade. Neste contexto, a APPC apresentou, entre outros serviços, o banco de produtos de apoio, o banco de livros escolares, o gabinete de nutrição on-line, o serviço de voluntariado, a hora do conto para todos, a oficina do brinquedo e a academia de pais.
O Agrupamento de Escolas do Cerco e a APPC, bem como outros agentes comunitários, estão empenhados em potenciar a utilização coletiva dos recursos territorialmente implantados. Da nossa parte, para além do que foi apresentado, anunciámos ainda a disponibilidade para partilhar recursos específicos, como a sala de integração sensorial, a sala de snoezelen e o ginásio de fisioterapia para crianças; e partilhamos os desafios futuros como a construção da horta comunitária, as acessibilidades em locais de interesse público para a vida social e comunitária e os programas específicos para treino de competências nos períodos de interrupção letiva.

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Dia D – Dia de Mudança de Hábitos e Rotinas

foto NoticiaIntegrando o Projeto Voahr (Voluntariado Organizado para uma Ação Humanitária de Referência), uma iniciativa do Programa Cidadania Ativa, financiado pelo EEA Grants e gerido pelo organismo intermédio Fundação Calouste Gulbenkian, a APPC realizou no dia 14 de janeiro o Dia D - Dia de Mudança de Hábitos e Rotinas entre os seus colaboradores e voluntários. Contamos com o envolvimento e a participação de mais de 70 colaboradores das diferentes Unidades Orgânicas, conseguindo com esta dinâmica demonstrar a necessidade e importância de todos os elementos da organização, promovendo a comunicação, a demonstração de afetos e a cooperação entre todas as equipas.

b) Inovar nas práticas de intervenção

Karaté (e muito mais) no Centro de Reabilitação

foto NoticiaIniciado em outubro de 2015, terminou, no passado dia 1 de fevereiro, o projeto de Karaté dinamizado no Centro de Reabilitação da Associação do Porto de Paralisia Cerebral.
Para a concretização da atividade foram constituídos dois grupos, em função da faixa etária. Um primeiro, para crianças com menos de 8 anos, e um segundo para os já “mais crescidos”. No total foram 17 clientes que, durante quatro meses, frequentaram um treino semanal de perto de duas horas.
No último encontro, além das crianças e dos técnicos envolvidos, também marcaram presença pais e familiares – confirmando, no local, as distintas capacidades e ensinamentos adquiridos nestes quatro meses de prática de Karaté.
Os responsáveis pela dinamização do grupo foram o terapeuta João Silva (treinador de karaté Nível I) e Carla Teixeira, psicóloga da Unidade A do Centro de Reabilitação. Durante quatro meses treinaram-se as capacidades motoras e o desenvolvimento de competências psicomotoras através da prática de Karaté. Treino de equilíbrio, força, velocidade, resistência, coordenação motora, treino da noção espacial e das reações visuais foram alguns dos tópicos que, paralelamente, se trabalharam. Assim como questões comportamentais, espírito de grupo, respeito à autoridade, regras e limites.

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Projeto “desENVOLVE-TE” no Centro de Reabilitação da APPC

foto NoticiaEste projeto, do Centro de Reabilitação da APPC, surgiu na sequência do acompanhamento prestado aos nossos clientes, que permitiu identificar que por diversas vezes o nível de desempenho e participação nas atividades de vida diária dos nossos clientes encontrava-se abaixo do esperado, face ao potencial observado. Associámos a esta observação, o facto destas crianças/jovens serem acompanhadas em ambientes protegidos e pouco envolvidas no que as rodeia.
Pretendemos, no decorrer deste projeto, potenciar a aquisição de competências de autonomia, recorrendo a dinâmicas desenvolvidas nos contextos da comunidade, como espaço privilegiado de aprendizagem e participação. O programa prevê que os participantes desenvolvam competências de planificação, organização, execução, reflexão, negociação e decisão.
O desENVOLVE-TE permitiu, até agora, que 30 crianças e jovens descobrissem, experienciassem, inventassem, aprendessem e adquirissem habilidades. Para além de promover estímulos motores, as aptidões cognitivas são também exploradas, bem como a socialização e o domínio de regras sociais.

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Workshop de Pintura com recurso a tecnologias

foto NoticiaRealizou-se entre os dias 20 e 23 de maio o “Workshop de Pintura com recurso a tecnologias,” nos Jardins Casa da Maceda, orientado pelos artistas plásticos João Santos e Raquel Ferreira.

Recorrendo a diferentes tecnologias, não necessariamente da área das artes plásticas, pretendeu-se encontrar soluções para assistir à criação e desenvolvimento experimental, essencialmente centrada na pintura.
As atividades desenvolvidas visaram igualmente prestar a ajuda técnica necessária, para que cada participante pudesse desenvolver o ato de criação na sua plenitude.
Já em jeito de avaliação os participantes referem que o workshop superou as suas expectativas, “foram quatro dias de incentivo à criatividade e arte sem barreiras”.

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Encontro científico – Intervenção em contexto natural: o modelo baseado nas rotinas

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foto NoticiaEsta iniciativa, que decorreu nos dias 2 e 3 de dezembro, permitiu que quase duas centenas de participantes refletissem em torno das suas práticas profissionais e conhecessem, pela voz do próprio autor, Robin McWilliam, o modelo que se preconiza nas equipas locais de intervenção precoce e aquele que conta com alto nível de evidência científica para a intervenção precoce na infância.
A forma como a intervenção precoce é concetualizada e implementada é crucial quando se pretende alcançar benefícios na participação e qualidade de vida das crianças com necessidades especiais – mas também das suas famílias. A investigação mais recente sugere que a intervenção deve acontecer dentro das rotinas da criança, valorizando os contextos naturais em que está inserida, sem condicionar o bem-estar das famílias e potencializando níveis de participação equilibrados.
A iniciativa contou, entre muitas individualidades, com a participação ativa da Professora Doutora Ana Serrano – que fez um enquadramento da intervenção precoce em Portugal – e com o Professor Doutor Robin McWilliam – para partilhar o seu internacionalmente reconhecido trabalho no âmbito dos modelos de intervenção precoce centrados na família e baseados nos ambientes naturais de aprendizagem da criança.
Em relação às práticas aplicadas em Portugal, Robin McWilliam destacou que o país “é um bom exemplo porque, em vez de copiar modelos, adaptou a forma de intervir à realidade existente”. Além de que, elogiou, desde cedo se soube “passar do paradigma da criança para uma abordagem mais integral, e familiar”.
A APPC assume a sua intenção de construir um modelo técnico de perspetiva sistémica, que reconheça que as oportunidades de aprendizagem das crianças, o apoio dos pais e os recursos da comunidade são os elementos fundamentais das práticas centradas na família. Não descuramos o papel relevante que o domínio das diferentes técnicas e métodos terá na construção de intervenções individualizadas.
Consideramos que esta especialização contribuirá para o desenho e implementação de intervenções de alto impacto ao nível da qualidade de vida das nossas pessoas, sendo esta qualidade técnica uma das arestas de um triângulo equilátero onde as competências relacionais e adaptativas estejam igualmente representadas.
A salientar que 98% dos participantes neste encontro, em avaliação final, classificaram a iniciativa da APPC como “importante” ou “muito importante”.

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C) Criar um gabinete de projetos

Pensar, imaginar ou conceber um projeto é relativamente fácil para as equipas de trabalho da APPC,porque resulta do conhecimento do terreno, da perceção das necessidades dos clientes e da vontade de se fazer sempre melhor.
Mas organizar, sistematizar, escrever projetos e, acima de tudo, procurar financiadores e linhas de financiamento, são tarefas que acrescem às funções diárias destas equipas, que têm a prioridade do seu enfoque na prestação direta aos clientes. Porém estamos conscientes de que estas tarefas devem passar a ocupar um lugar preponderante e estratégico na vida da instituição. Para isso convidaram-se quatro colaboradores a constituírem o designado Gabinete de Projetos, acrescentando mais esta às suas responsabilidades individuais, como equipa vocacionada para preparar candidaturas a diversas linhas de financiamento. Apesar de ser uma equipa recente, em 2015 foram submetidas cinco candidaturas de projetos aos financiamentos e patrocínios da SIC Esperança, Programa Escolhas, IEFP – Centro de Recursos para o Emprego, Fundação Montepio – Frota Solidária e Iniciativa Portugal Inovação Social.

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